Conjuntivite: o que é, quais são as causas e tratamentos?

Conjuntivite: o que é, quais são as causas e tratamentos?

Conjuntivite: o que é, quais são as causas e tratamentos? conjuntivite

A conjuntivite é uma doença inflamatória da conjuntiva, membrana fina que recobre o branco do olho. Caracteriza-se por vermelhidão, devido à dilatação dos vasos sanguíneos, secreção e inchaço das pálpebras. Estes sintomas podem apresentar graus variáveis de comprometimento, de acordo com a causa da conjuntivite. Podem ter melhora rápida, em alguns dias, ou durar semanas, como nas conjuntivites virais. Neste caso, pode ocorrer até embaçamento visual.

Para esclarecer ainda mais suas dúvidas sobre a conjuntivite, preparamos esse post com informações sobre as causas e tratamentos para a doença. Fique de olho.

Como a conjuntivite é transmitida?

A transmissão da conjuntivite ocorre por contato direto de uma pessoa contaminada para outra, através de secreções levadas, inadvertidamente, das mãos para os olhos. 

As infecções, ou inflamações, das vias aéreas superiores, através da comunicação natural com os olhos, podem facilitar o aparecimento da conjuntivite. A faringite, por exemplo, pode preceder uma conjuntivite.

As blefarites, inflamações crônicas das bordas palpebrais, quando não tratadas, adequadamente, deixam os olhos, constantemente, vermelhos, inflamados, facilitando o surgimento das conjuntivites.

Como evitar a conjuntivite?

Alguns cuidados podem evitar no contágio da conjuntivite, como por exemplo lavar as mãos com sabonete ou álcool gel, fundamental para que se evite o contato com as secreções oculares e sem querer levá-las aos olhos. As conjuntivites não são transmitidas pelo ar, ou seja, somente por estar perto de uma pessoa com conjuntivite, não se adquire.

É necessário que haja contato direto com as secreções. Mesmo que a pessoa com conjuntivite não esteja diretamente presente, ela pode deixar secreções em objetos de uso comum. Muitas vezes, ao acaso, manuseando-se maçanetas, teclados, canetas, controles remotos, talheres, toalhas, nas barras de metrôs e ônibus, é possível entrar em contato com secreções que outras pessoas contaminadas lá deixaram. Levando a mão aos olhos ou coçando, sem lavá-las, devidamente, pode-se pegar conjuntivite.

Quantas vezes uma pessoa pode pegar conjuntivite?

O fato de ter adquirido conjuntivite uma vez, não significa que a pessoa esteja protegida contra futuras infecções. Se os cuidados citados acima, como lavar as mãos, não forem observados, pode-se contrair conjuntivite repetidas vezes.

As conjuntivites levam à necessidade de afastamento de atividades no trabalho, com computadores, por exemplo. Não, somente, pelo repouso necessário à exposição contínua aos monitores-que levam a uma menor frequência no piscar, mas, também, pelo risco de transmissão para outras pessoas que compartilham o mesmo ambiente.

Conjuntivite viral e bacteriana: Qual a diferença?
As conjuntivites podem ter causa infecciosa, ou seja, serem transmitidas por vírus, bactérias, fungos e outros agentes. Alergias e toxicidade de alguns colírios, também podem gerar conjuntivite.

A conjuntivite viral é muito agressiva, causando grande inchaço nas pálpebras, sensação de areia, lacrimejamento intenso. Podem formar membranas inflamatórias que se aderem à parte interna das pálpebras. Nesse caso, a conjuntivite viral deve ser removida pelo oftalmologista, pois geram cicatrizes anômalas com consequente deformidade das pálpebras.

O paciente deve ser examinado frequentemente. Existe, também, a possibilidade de sequelas visuais, mesmo depois de passado o período de maior inflamação. A córnea, a lente transparente, localizada na frente do olho, pode apresentar pontos de opacidade, fazendo com que a visão fique prejudicada. Em alguns casos, surgem gânglios próximos à orelha. São pequenos caroços, palpáveis, dolorosos. Na conjuntivite viral, o agente infeccioso mais frequente é o adenovírus. Não respondem tão bem aos antibióticos. O objetivo do tratamento é sintomático:

  • Compressas geladas e lubrificadas;
  • Acompanhamento frequente do paciente diante da possibilidade de lesões na córnea e aparecimento de membranas inflamatórias.

A conjuntivite bacteriana, caracteriza-se por produzir secreção ocular, a ramela. Porém, os sintomas de inchaço e dor são, geralmente, mais brandos em relação à conjuntivite viral. Em geral, a conjuntivite bacteriana responde bem ao tratamento com colírios de antibiótico, muitas vezes, em poucos dias e não costuma deixar sequelas visuais.

Ficou com alguma dúvida sobre conjuntivite?

Se você ficou com alguma dúvida sobre conjuntivite e a diferença entre a conjuntivite viral e bacteriana e está com algum dos sintomas, procure um oftalmologista. O Dr. Sérgio Isola é graduado em Medicina pela USP de Ribeirão Preto e tem residência médica em oftalmologia pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da USP. Além disso, Dr. Sérgio Isola tem por objetivo atender seus pacientes com o melhor do conhecimento médico e da tecnologia.  Preencha o formulário abaixo, teremos o maior prazer em lhe atender.

Fale com a gente!

*A data da consulta será confirmada apenas após o contato realizado pela nossa equipe.