Conjuntivite e terçol: entenda a diferença

Conjuntivite e terçol: entenda a diferença

Conjuntivite e terçol: entenda a diferença Conjuntivite e terçol: entenda a diferença

O terçol, ou hordéolo é uma lesão localizada na borda das pálpebras próxima à linha dos cílios. Caracteriza-se por vermelhidão, dor, calor e pela formação de pus, assemelhando-se a uma espinha. Em algumas situações pode se localizar mais internamente, debaixo da pálpebra. O pus fica dentro de pequenas glândulas que se localizam próximas à raiz dos cílios, que se expandem causando inchaço e dor. O terçol é um quadro de infecção causado por bactérias. Pode-se classificar ainda como uma lesão em que a bactéria fica contida, não se espalhando.

Como cuidar do terçol?

O terçol pode drenar, espontaneamente, em alguns dias. O tratamento do terçol é feito com compressas mornas, por 10 a 15 minutos, 3 a 4 vezes ao dia. Antibióticos na forma de pomada oftálmica também são utilizados, mas devem ser prescritos pelo oftalmologista.

O que acontece se o terçol for espremido?

O terçol nunca deve ser espremido, pois, dessa maneira, a bactéria pode cair no sangue e atingir estruturas mais internas, localizadas próximas ao cérebro, trazendo sérias complicações.

Calásio é diferente de terçol?

O calázio também é uma lesão frequente nas pálpebras. Não é infeccioso, ou seja, não é causado por bactéria. É uma lesão inflamatória, sem pus. O paciente percebe um “carocinho” nas pálpebras, sem muita dor ou vermelhidão. Ele resulta da inflamação da glândula de Meibônio, localizada mais internamente à borda palpebral.

O calázio tem uma consistência mais endurecida que o terçol. Não contém pus. O tratamento principal é feito com compressas mornas de três a quatro vezes ao dia, por 10 a 15 minutos. Este tratamento responde bem se o paciente realizá-lo logo no início do quadro. Caso contrário, pode demorar muito para desaparecer, restando um “carocinho” na pálpebra. Em alguns casos pode ser necessária a cirurgia para remoção desse carocinho.

Conjuntivite e terçol são doenças diferentes

Conjuntivite e terçol são doenças que deixam os olhos vermelhos e costumam ser confundidas pelos pacientes. A conjuntivite é uma doença caracterizada por vermelhidão ocular e inchaço da conjuntiva e das pálpebras, com ou sem secreção, também conhecida como ramela. O paciente pode apresentar, ainda: ardor, sensação de areia, incomodo com a luz (fotofobia), lacrimejamento, coceira.

Conjuntivite viral e conjuntivite bacteriana – entenda cada uma delas

As conjuntivites podem ser de causas não infecciosas, como alergias ou por toxicidade a colírios, por exemplo. Das conjuntivites infecciosas, as virais e as bacterianas são as mais frequentes. As conjuntivites virais são agressivas, causam muito inchaço, sensação de areia, dor e quase nenhuma secreção, mas provocam muito lacrimejamento. Podem se estender por 2 a 3 semanas. As conjuntivites bacterianas produzem secreção, mas, geralmente são menos agressivas, resolvendo-se em poucos dias, com tratamento adequado.

Conjuntivite, terçol e calázio são contagiosos?

O terçol e o calázio são doenças que não passam de uma pessoa para outra, portanto “não pegam”. As conjuntivites infecciosas são sim contagiosas. A transmissão ocorre por contato direto, de uma pessoa contaminada para outra. A maneira mais frequente de se pegar conjuntivite é através das mãos do próprio paciente que ao coçar ou esfregar os olhos sem querer, contamina objetos de uso comum: toalhas, talheres, maçanetas, teclados, controle remoto, por exemplo. A pessoa contaminada deve lavar bem suas mãos com sabonete ou álcool gel, mais do que já o faz habitualmente. Evitar levar as mãos aos olhos, minimiza muito a possibilidade de contaminar objetos de uso comum. Estar próximo de alguém com conjuntivite não se corre o risco de pegar. As conjuntivites não são transmitidas pelo ar. Precisa, necessariamente, haver um contato direto.

Fale com a gente!

*A data da consulta será confirmada apenas após o contato realizado pela nossa equipe.