Conjuntivite viral: o que fazer para evitar?

Conjuntivite viral: o que fazer para evitar?

Conjuntivite viral: o que fazer para evitar?

Você tem dúvidas sobre a conjuntivite viral? Quer saber como pode previnir e evitar o contágio? Então fique de olho neste conteúdo que preparamos para você.

Conjuntiva é a membrana mucosa fina que recobre a esclera (o branco dos olhos) e a porção interna das pálpebras. Sua função é proteger e manter uma boa lubrificação ocular. A conjuntivite é doença que afeta esta região dos olhos, sendo muito comum em nosso meio.

Conjuntivite viral ou por adenovírus

Costuma ser precedida por história de infecção do trato respiratório alto, com faringite, resfriado, por exemplo. O contato prévio com uma pessoa infectada, com olhos vermelhos é comum. O acometimento costuma ser bilateral, mas nem sempre ao mesmo tempo: no espaço de alguns dias o outro olho é envolvido.

A conjuntivite pode ser altamente agressiva, com muito inchaço e membranas inflamatórias por dentro das pálpebras . Além disso, lesões infiltradas na córnea, com consequente embaçamento visual podem acontecer. Não há um tratamento específico para a conjuntivite, apenas diminuir os sintomas: compressas geladas, lubrificantes oculares, remoção mecânica das membranas, colírio de corticóide no caso de haver infiltrados na córnea.

Conjuntivites bacterianas produzem bastante secreção, mas costumam ser menos agressivas em relação às conjuntivites virais. Respondem melhor aos colírios antibióticos. Sua evolução, em geral, é limitada a 7 dias no máximo. Também são contagiosas.

O que se deve fazer para evitar conjuntivites infecciosas?

  • Nunca levar as mãos aos olhos, especialmente, sem certeza de estarem limpas
  • Não utilizar maquiagem de outras pessoas
  • Não compartilhar toalhas, lenços, etc
  • Se utilizar lentes de contato, fazer a higienização correta e frequente das mesmas

Já as conjuntivites alérgicas não são contagiosas. Produzem vermelhidão intensa e muita coceira. Em alguns casos podem envolver a córnea, a lente transparente externa do olho, comprometendo a visão. Os pacientes costumam ter história de outras manifestações alérgicas, como rinite, por exemplo.
Afeta crianças e adolescentes, especialmente. Deve-se avaliar possíveis contatos que desencadeiem os quadros alérgicos, como poeira e pelos de animais, por exemplo.

As alergias podem não ter cura, porém medidas preventivas são fundamentais para dar ao paciente uma boa qualidade de vida:

  • Evitar contato com animais de pelo;
  • Limpar a casa com pano úmido: evitar aspirador de pó, vassouras, espanadores;
  • Remover tapetes, carpete, cortinas de tecido, bichos de pelúcia, papéis que posam acumular poeiras;
  • Capas antialérgicas para colchões e travesseiros;
  • Colocar travesseiros e colchões para tomar sol, pelo menos, 2 vezes por semana;
  • Manter o ambiente arejado, abrir as janelas, deixar entrar sol;
  • Evitar contato com desinfetantes, água sanitária.

Como tratamento são indicados

  • Compressas frias;
  • Colírios antialérgicos;
  • Lubrificantes oculares;
  • Dependendo da severidade dos sintomas o uso de colírios de corticóide;
  • Avaliação e acompanhamento juntamente com médico alergologista pode ser útil em alguns casos.

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Gostou do conteúdo? Tem alguma dúvida sobre conjuntivite viral, alérgica ou infecciosas? Entre em contato com a gente e agende sua consulta. O Dr. Sérgio Isola é graduado em Medicina pela USP de Ribeirão Preto e tem residência médica em oftalmologia pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da USP. Além disso, Dr. Sérgio Isola tem por objetivo atender seus pacientes com o melhor do conhecimento médico e da tecnologia.  Preencha o formulário abaixo, teremos o maior prazer em lhe atender.

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